quarta-feira, dezembro 17, 2008

Vamos para a praia ôooo

EEEE, após longos 4 anos sem ver o mar, lá vamos nós. Na verdade eu vi o mar em 2005. Mas estava frio e chovendo, em Ilhabela-SP, então ficamos só curtindo a vovó Zezé, que ainda nem era vovó.

Estou muito feliz em viajar, relaxar a cabeça, ver gente, passear no calçadão, salgar a bunda, confraternizar com a família, rever amigos, ver amigos pela primeira vez... hehehe

Quero só ver a carinha da Sophia quando ver o mar! Ela vai ficar enlouquecida... Com a areia, com tudo! Vamos dia 23 a noite e voltamos dia 27 a noite. Pouco tempo, mas da pra curtir...

beijossssss

Sempre sonhei com isso

Quando eu era criança, um dos meus sonhos era ficar presa dentro das lojas Americanas, pra poder comer todos os doces, pegar todos os brinquedos que eu quisesse! kkkk

E não é que aconteceu algo parecido?

Uma criança "invadiu" uma loja de variedades, para brincar! Na verdade, ela só entrou por uma porta que encontrou destrancada (ô descuido) e ficou la brincando! A dona da loja chamou a polícia quando ouviu o alarme disparar e o que encontraram era uma inocente criança de 4 anos. Isso aconteceu no Texas! rsrs...

Aqui a notícia: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL924838-6091,00-CRIANCA+DE+ANOS+INVADE+LOJA+DE+MADRUGADA+PARA+BRINCAR.html

sábado, dezembro 13, 2008

Reciclagem

Resolvi me tornar uma pessoa mais consciente e fazer alguma coisa pelo planeta. Sou pequena, uma só, mas acredito que pode começar por nós. Eu faço a minha parte. Faça você também a sua.

Essa semana foi a primeira que comecei a separar o lixo. Com essa atitude, fiquei espantada com o que descobri! 70% do meu lixo é reciclável!!! Eu enchi uns 3 sacos de 50lt de reciclável, enquanto que um foi para fralda, lixo de banheiro e resto de comida.

Aqui na minha casa, toda terça feira passa o caminhão da coleta seletiva.

Enquanto a prefeitura de Maringá se mata lá na justiça pra ver o que vai fazer com o lixo (que foi proibido de ser jogado no lixão da cidade, sendo que não tem outro lugar pra depositar os lixos nem aqui, nem na região) vamos nós fazer alguma coisa, não só pela nossa cidade, mas como pelo nosso planeta.

Minha filha tem 1 ano e quero que ela tenha uma vida boa.

A Cidade fica mais limpa, não vai tanta porcaria pro lixão e ainda colaboramos com a guerra contra o super aquecimento global.

Fica a dica.

beijos

terça-feira, dezembro 02, 2008

Ajudando a recomeçar em SC

Oi Gente, estou aqui hoje por uma boa causa. Na foto uma amiga que vcs vão conhecer agora, com sua família: Casal Aline e Fabrício, com os filhos mais lindos Matheus e Manu!!!



Primeiro quero falar de uma amiga muito querida. Aline Harbs. Esposa, mãe, catarinense e HUMANA! Conheci a Aline através de uma comunidade chamada "Mamães Amigas VIP", no orkut, onde trocamos experiências e fazemos novas amizades. A Aline é a minha MELHOR MAMÃE AMIGA. hehehehe Eu costumo dizer isso pro meu marido, quando conto algo de nossas conversas. "Sabe aquela minha melhor mamãe amiga de Blumenau..." Ele já entende e já vou contando tudo...

Ela tem o Matheus de 5 anos, a Manu que tem a idade da Sophia, acho que um mês mais nova só... Conversamos desde a gravidez e criamos e fortalecemos uma bonita e verdadeira amizade virtual! Nesse fim de ano, eu iria pra Balneário Camboriú, e iria conhecê-la pessoalmente. Já tínhamos combinado de ir na praia dos amores, na lagoinha - que é ótima pras crianças -, enfim... Mas já não sei mais se vou viajar pra lá, depois de toda a tragédia.

Então aqui de longe, conversanso no msn, ela sempre me colocando a par do que está vendo por lá. Logo que começou o desastre todo, fiquei preocupada com ela, mas graças a Deus ela não demorou a aparecer e dizer que na rua dela, nada tinha acontecido! UFA!

A Aline me disse que o marido dela ajudou a abrir portas de casas e de carros em Blumenau. Foi super difícil e doloroso, pois viu a detonação toda de perto. Ele chorou muito.

Eu queria muito estar em SC agora, poder abraçar todas as pessoas que estão sofrendo com isso tudo. Mas eu tenho minha filha aqui pra cuidar, não quero expor ela a riscos. Me sinto mto abençoada por Deus por estar bem aqui, 100%, sem nenhuma tragédia em minha cidade.

Além da minha amizade com ela. Tem o meu amor por SC. Minha mãe é catarinense. Eu cresci passando minhas férias em Camboriú. Meu pai tem apartamento lá e eu vivo salgando a bunda nas praias catarinenses. Sempre tive um sonho de morar em SC. Blumenau era uma cidade que estava em meus sonhos... Ai como eu queria. Mas agora, francamente, meu sonho desabou junto com todas as casas, mortes e tristezas.

Mas não to aqui pra falar das desgraças, to aqui pra reanimar. Pra levantar o astral das pessoas de SC. Não sou rica, não posso ajudar com muito, mas o pouco que posso, garanto, está a disposição. A minha "melhor mamãe amiga", junto com alguns amigos dela de lá, está fazendo uma campanha pra arrecadar donativos pra comprar brinquedos e lençois e entregar na noite do natal, junto com o Papai Noel (um amigo vai se vestir) nos abrigos de Blumenau e Itajaí. Esse gesto não vai solucionar o problema, mas vai trazer esperança e um pouco de sorriso no rostinho das crianças e das famílias que estão desabrigadas. Caso eu vá pra Camboriú, vou junto com eles, quero acompanhar isso de perto. Vai ser muito emocionante!

Bom, como não posso dar um abraço pessoalmente em todos os atingidos pela chuva, essa é minha ajuda. Fazer a campanha e, quem sabe, acompanhar a entrega!

Quero dizer que essa campanha é séria, é de coração mesmo. A Aline é uma pessoa séria, responsável! Sei que tem muita gente aí querendo se aproveitar da tragédia, mas eu garanto e coloco minha mão no fogo por essa campanha. Ela e o marido criaram uma conta no Banco do Brasil, especificamente para este fim. Principalmente pra depois poder prestar contas às pessoas que vão colaborar.

Ela quer comprar os brinquedos em um atacado de 1,99, por isso aceita doações de um real pra cima. Ajude, dôe com o que vc puder. Faça o natal dos catarinenses um pouco menos triste. Ajude mesmo!!!

Sabe, além de ajudar com os brinquedos, também vou levar algumas coisas no corpo de bombeiros daqui. Ouvi dizer que já estão muito cheio de roupas, então vou ver outros utensilios, comida e principalmente água.

Tem muita gente sendo desumana nesse momento, a água por lá estão cobrando 20 reais, o gás está 120, a gasolina chegou a 5 reais! É roubo! Extorsão! Ouvi dizer também que a defesa civil está apreendendo esses filhos da puta! DEMOROU! Como pode, gente?! É muita maldade! Ao mesmo tempo que a gente vê gente boa como a Aline e sua família, a gente vê essas COISAS, que não podem nem ser chamadas de pessoas, de gente. Deus me livre!

Enfim... Vou passar pra vcs o número da conta pra ajuda.

Correntista: Fabrício Célio Harbs
Banco: 001 - Banco do Brasil
Agência: 3420-7
Conta Corrente: 38.313-9


Contamos com sua colaboração!

Texto pra reflexão


COMEÇAR DE NOVO

Eu tinha medo da escuridão

Até que as noites se fizeram longas e sem luz

Eu não resistia ao frio facilmente

Até passar a noite molhado numa laje

Eu tinha medo dos mortos

Até ter que dormir num cemitério

Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires

Até que me deram abrigo e alimento

Eu tinha aversão a Judeus

Até darem remédios aos meus filhos

Eu adorava exibir a minha nova jaqueta

Até dar ela a um garoto com hipotermia

Eu escolhia cuidadosamente a minha comida

Até que tive fome

Eu desconfiava da pele escura

Até que um braço forte me tirou da água

Eu achava que tinha visto muita coisa

Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho

Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar

Eu não lembrava os idosos

Até participar dos resgates

Eu não sabia cozinhar

Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome

Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras

Até ver todas cobertas pelas águas

Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome

Até a gente se tornar todos seres anônimos

Eu não ouvia rádio

Até ser ela que manteve a minha energia

Eu criticava a bagunça dos estudantes

Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias

Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos

Agora nem tanto

Eu vivia numa comunidade com uma classe política

Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora

Eu não lembrava o nome de todos os estados

Agora guardo cada um no coração

Eu não tinha boa memória

Talvez por isso eu não lembre de todo mundo

Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos

Eu não te conhecia

Agora você é meu irmão

Tínhamos um rio

Agora somos parte dele

É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio

Graças a Deus

Vamos começar de novo.

Do Argentino Orlando de Oliveira Reis - traduzido por Luiz Fernando Gigena

É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente. Talvez seja uma boa oportunidade de renascer, de se reinventar e de crescer como ser humano.

Pelo menos é a minha hora, acredito.
Que Deus abençoe a todos.
Luis Fernando Gigena.

beijocas

Nanda